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O Corpo de Bombeiros realizou um simulado operacional de evacuação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Conselheiro Lafaiete. A ação integra a Operação “Rota de Emergência – Fase I”, desenvolvida em unidades hospitalares públicas no estado, com o objetivo de fortalecer os protocolos de resposta a situações de incêndio e pânico.

Durante o exercício, foi simulado um princípio de incêndio na sala de administração da UPA, setor próximo à ala de observação. Quatro vítimas fictícias em condições críticas de mobilidade e suporte médico foram evacuadas de forma técnica e segura.
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A simulação envolveu acionamento real do número 193, com deslocamento de uma viatura de combate a incêndio (ABTS) e respectiva equipe de socorro; atuação da brigada interna, composta por 12 brigadistas previamente designados; organização técnica da atividade por militares do Corpo de Bombeiros sob coordenação do sargento Lucas, e participação da equipe gestora da unidade hospitalar.

O exercício foi conduzido com realismo e foco pedagógico, proporcionando uma avaliação prática dos fluxos de evacuação e articulação entre os setores da UPA e o Corpo de Bombeiros. Ao final da atividade foi realizada uma análise crítica com todos os envolvidos, destacando-se o desempenho positivo da brigada interna, a efetividade da comunicação com o Corpo de Bombeiros e a necessidade de aperfeiçoamentos estruturais e procedimentais.
Como principal recomendação técnica, o Corpo de Bombeiros sugeriu à direção da unidade a elaboração urgente de um Plano de Emergência, contendo protocolos de evacuação progressiva e horizontal, rotinas de comunicação com a corporação e outros serviços de urgência/emergência, fluxograma de responsabilidades internas e diretrizes específicas para o atendimento de pacientes acamados, além de integração com o plano de intervenção de incêndio (quando existente).
A atividade foi encerrada sem registro de incidentes ou intercorrências, sendo considerada bem-sucedida quanto à capacitação dos profissionais envolvidos e à validação dos mecanismos de resposta emergencial da unidade hospitalar.